sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

OQUE VC QUERIA SABER SOBRE "FICAR"

FICAR É PECADO? POR QUE? QUAIS SUAS CONSEQUENCIAS?


Cada vez mais, a expressão “ficar” é mencionada entre jovens e adolescentes. Até mesmo dentro da igreja, esta é uma questão que tem gerado sérias discussões entre pastores e líderes. O namoro convencional tem sido deixado de lado e, com isso, muitos jovens saem em busca de aventuras românticas e prazeres momentâneos ao invés do verdadeiro compromisso.
Namorar, noivar e casar, para muitas moças e rapazes cristãos, já não é mais a realização de um sonho. Em contrapartida, muitos deles preferem se lançar em relacionamentos passageiros que, na maioria das vezes, só trazem frustrações e decepções.
O namoro sempre existiu em diversas culturas através dos tempos. É a forma de duas pessoas se conhecerem melhor e, com mais intensidade, alguém com quem se pretende ter um relacionamento sério com vistas ao casamento. Mas, atualmente, para muitos jovens o namoro convencional perdeu status.
Não é de agora, por exemplo, que os jovens usam o termo “ficar”. A expressão surgiu na década de oitenta entre os adolescentes de 13 aos 17 anos que buscavam simplesmente o prazer sem qualquer perspectiva de compromisso. Ou seja, é um comportamento em que os jovens conversam, se beijam, se abraçam e até têm relação sexual, sem nenhuma responsabilidade pós-encontro. Não há nenhum vínculo emocional, afetivo,espiritual e, muito menos, trocas de endereço e telefone.
“ficar” é uma armadilha do Diabo
Para o pastor Gilson Bifano, diretor e conferencista do Ministério Oikos (Ministério Cristão de Apoio à Família) esta prática não deve ser seguida pelos jovens cristãos. “Se ele tem um compromisso com Deus e encara o seu corpo, a sua sexualidade, como a Palavra diz, ele não vai ter esse comportamento. Devemos ser diferentes; sal e luz do mundo”, enfatiza o pastor. Na visão dele, o “ficar” é uma estratégia de Satanás para minar a pureza moral da juventude, neutralizar seu testemunho, e, posteriormente, estragar seus lares.
“O diabo utiliza vários métodos para levar o homem ou a mulher a uma relação sexual fora dos padrões de Deus. A Bíblia diz : “Não vos defraudeis uns aos outros”. Defraudar é passar dos limites da intimidade com uma outra pessoa que não seja o seu cônjuge. O texto declara que o sexo é para ser desfrutado entre o homem e a mulher no contexto do casamento. E o ‘ficar’, conhecido antigamente como o ‘arrocho’, é uma fonte de excitação, em que beijos ardentes e carícias em partes íntimas são praticados. Dificilmente, um jovem conseguirá ter uma vida de santidade em um relacionamento passageiro, sem um peso de responsabilidade e compromisso’, enfatiza.
A juventude precisa de santidade
Segundo Bifano, há uma grande diferença entre pureza e virgindade, já que alguns adolescentes se guardam para o casamento, mas mantêm outras práticas sexuais. Em contrapartida, existem pessoas que “perdem a virgindade” e, depois de se converterem, se arrependem e evitam a intimidade antes do casamento.
Para o pastor, a juventude cristã precisa repensar a sua atitude em relação ao namoro, ao noivado e ao casamento, não segundo a ótica do mundo que está sem Deus, mas dentro de uma visão bíblica equilibrada. “O tempo todo a televisão, o rádio, os jornais, as revistas, as músicas, as novelas e os filmes veiculam campanhas de incentivo ao sexo com o uso da camisinha. O importante não é ter relação sexual antes do casamento, mas sim a falta do preservativo. Com isso, os jovens estão absorvendo esta visão não cristã da sexualidade. É necessário influenciar mais e ser menos influenciado”, comenta Bifano.
As conseqüências do “ficar”
A proposta do “ficar”é levar esta geração a experimentar um pouco do outro de uma forma leviana. Além de gerar traumas, frustrações, decepções e até uma gravidez precoce. Segundo Gilson, os pais têm uma parcela de culpa nisso, já que muitos não orientam seus filhos. A questão da informação não é só da igreja, nem da escola. O que tem acontecido hoje é que a família tem transferido sua responsabilidade, e o resultado disso é uma vida sexual fora dos parâmetros bíblicos.
Esta tarefa tem que começar em primeiro lugar na família. E os pais devem estar capacitados para que haja um diálogo franco, contínuo e sem tabus. “Três coisas não são faladas muito em família: morte, dinheiro e sexo. Estes assuntos devem ser tratados no lar, de maneira natural, não apenas em forma de sermões, mas em uma conversa natural com os filhos desde cedo, sempre respeitando, é claro, as faixas etárias”, alerta Gilson.
O Namoro Cristão
Gilson Bifano acredita que existem princípios para o namoro cristão. E um deles é justamente o não “ficar”. Um relacionamento segundo a visão cristã é um período de conhecimento mútuo, de aprofundamento da amizade. “A intimidade física não é compatível neste período. Ela só deve acontecer, segundo a Palavra de Deus, no contexto do casamento”, enfatiza Gilson.
“O texto de Gênesis 2.24 diz: ‘Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-à à sua mulher, e serão ambos uma só carne’. Neste trecho existe uma seqüência. Quando se tem esta experiência de ser uma só carne, antes de se casar, há quebra de princípio bíblico. E isso pode, e tem trazido, muitos problemas”, relata o pastor.
A Igreja e seu papel
Na opinião dele, os pastores precisam falar mais sobre este assunto, sem condenação. “A igreja tem que parar de apenas dizer que é proibido, mas também educar. Dar condições aos jovens para que eles não façam o que é condenado pela Palavra de Deus. É necessário um trabalho de conscientização em que a juventude seja esclarecida das conseqüências que advêm da quebra dos preceitos bíblicos. Isso pode ser feito através de palestras, congressos etc.”, adverte.
Para os jovens cristãos que estão na moda do “ficar”, o pastor dá alguns conselhos:
1- Repense no que Deus tem para sua vida.
2- Se está se relacionando indevidamente com alguém, deve reconhecer que esta não é a vontade de Deus e parar com tal atitude.
3- Deus perdoa nossos pecados. Ele morreu na cruz para perdoar os erros da humanidade. E, com certeza, a partir deste reconhecimento, Deus vai honrar e abençoar os seus caminhos.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O BEIJO NA BÍBLIA




“Mel e leite estão debaixo da tua língua”
(Ct 7.9).
No Antigo Testamento o substantivo beijo, do hebraico neshîqâ, procede de uma raiz primitiva (nashaq) cujo significado básico é pegar fogo, queimar, acender, com a ideia de fixar, amarrar. No hebraico, o verbo beijar significa literalmente tocar levemente. No grego do Novo Testamento, o vocábulo para beijo deriva-se de phileoamor, amizade, afeição.
O beijo era um costume presente em diversas situações e com significados variados, a saber: No círculo familiar era uma forma de carinho e afeto entre os parentes (Gn 31.28; Rt 1.9). O beijo também era símbolo da adoração e devoção religiosas falsas (1Rs 19.18). Nos relacionamentos entre as pessoas era símbolo de respeito (Êx 4.27; 1 Sm 10.1), saudação (Gn 29.13; 2Sm 19.39), lealdade e dignidade (2 Sm 19.39), lamento (Gn 33.4; Rt 1.14), traição (Mt 26.49), mas também de amor entre os cônjuges (Ct 1.2; 8.1).
A Bíblia também o descreve como expressão da concupiscência e da sedução ao pecado (Pv 7.13). Ele representava também a maior expressão do amor romântico, de acordo com Provérbios 24.26, como também do amor fraternoentre os membros da igreja de Cristo (Rm 16.16). A Bíblia refere-se ao beijo nos lábios (Pr 24.26), nas mãos (Jó 31.27), nos pés (Lc 7.38,45),...
Na literatura poética de Cantares, o beijo romântico é melhor do que o vinho (Ct 1.2) e se faz acompanhar de odores e sabores (Ct 1.2,3; 2.3; 4.3; 5.13; 7.9).
Como afirmara Ben Johnson
“Deixa um beijo no cálice para mim,
E não solicitarei vinho”.
A combinação de mel e leite e o cheiro dos pós aromáticos tornavam o beijo dos amásios mais apreciável (Ct 3.6 ver 4.11). Para eles, o amor é uma combinação de aromas e sabores. É a própria personificação do “amor em delícias” (Ct 7.6).

Junto aos elogios à compleição física dos amásios estava a apreciação da beleza e sedução dos lábios: “os teus lábios são como um fio de escarlata, e tua boca é formosa” (Ct 4.3;1.2); cantava o amado. Ele não apenas elogia as sábias palavras dos lábios de sua amada, como faz a ARC, mas inclina-se à tentação carnuda dos lábios da parceira.
Declamava Ovídio
“Ele viu os lábios dela,
uma coisa tão doce”.
Os dentes sempre alvos, perfeitos (Ct 4.2; 6.6), destacavam a pureza e a apreciação pelos lábios dos amásios. É o amor na estação da primavera, com todo frescor e vitalidade da estação (Ct 2.11-13; 7.13). Eis, portanto, o beijo como símbolo da paixão, do amor, do eros. O beijo envolve algumas zonas erógenas do corpo, o que significa que ele é um canal ou fonte de prazer, que estimula a libido dos amásios. Provérbios 6.28 a esse respeito é categórico: "Andará alguém sobre as brasas, sem que se queimem os seus pés"?

Todavia, o beijo nos lábios de outrem poderia ter um propósito distinto. O beijo de Jacó ao encontrar-se com Raquel, segundo Gower, foi nos lábios (Gn 29.11), assim como o de Judas, o traidor, no Getsêmani (Lc 22.48). Ambos demonstravam afeição, cortesia, no entanto, distinguiam-se quanto ao propósito.
Embora o beijo estivesse presente na cultura do Antigo e Novo Testamentos, parece-me que publicamente a troca de carinho ou carícias entre namorados ou noivos de famílias piedosas não era facilmente tolerado. Digo publicamente, porque o homem sempre foi um transgressor das normas, costumes e tradições humanas.
Durante a ocupação de Canaã, principalmente da Conquista ao final do tempo dos juízes, temos poucas referências ao beijo. Acredito que os hebreus procuravam manter a discrição, para contrastar com a imoralidade e licenciosidade pagãs presente no Antigo Testamento. 

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

REVESTI-VOS DE TODA A ARMADURA


Tema: LUTANDO CONTRA O INVISÍVEL

                                                   Texto:Efésios-6:12

                                                       Introdução
Paulo disse que, não temos que lutar contra carne e sangue, ou seja, contra pessoas de nossa família, contra vizinho. á igreja não pode lutar contra ela mesma, não pode haver em nossa meio, divisão fofoca, contenda, murmuração.
Porque muitas vezes á família e á igreja, não estão sendo participantes das bênçãos das quais têm direitos: vamos analisar, o que o porque dos fracassos espirituais, morais,e financeiros do povo de que diz ser de Deus?
Porque estão lutando contra carne e sangue, contra pessoas erradas,lutando e se cansando inutilmente.

Proposição
A nossa guerra não é carnal e espiritual, uma casa dividida não subsiste ela cai, e aqui quem tem que cair e o diabo. Porque as portas do inferno não podem prevalecer contra á igreja do Senhor Jesus.

Corpo
  1. A batalha espiritual e uma guerra do bem contra o mal, da verdade contra á mentira, da justiça contra á injustiça, das trevas contra luz, enfim da santidade contra o pecado.
  2. Se você quiser saber quando vai terminar esta guerra eu te digo, enquanto você viver ela vai durar.
  3. Isto não é pra te desanimar, mas para te preparar.
  4. todos os dias, em todos os lugares, enfrentamos oposição do mundo das trevas, em casa, no trabalho, na escola, na rua.
  5. 1 Tss 5:6- diz durmamos, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
  6. satanás odeia á igreja, porque ela é á única força capaz de enfrentá-lo, e ele não pode destruí-la, porque Jesus disse que ás portas do inferno não prevaleceria contra á igreja do Senhor.

Aspectos
Aceitar Jesus e o mesmo que se alistar para esta guerra, porque no nosso viver diário nos lutamos todos os dias
contra á carne, que se opõe fazer á vontade Deus
contra o mundo, que nus oferece, seu falso manjar.
Contra o pecado, quer nos separar de Deus, á todo momento.

Para vencer esta guerra precisamos de três coisas, fé, temor, obediência.
Paulo disse que á nossa Guerra é contra os demônios.
contra uma hierarquia satânica composta de, principados, potestades, dominadores, forças do mal, quatro categoria de demônios.



segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A TEOLOGIA DO CACHORRO


                                            Reavaliando nosso relacionamento com o Senhor 
Existe uma anedota sobre cachorros e gatos que apresenta suas diferenças com perfeição: O cachorro diz: "Você me acaricia, me alimenta, me abriga, me ama, você deve ser Deus." O gato diz: "Você me acaricia, me alimenta, me abriga, me ama, eu devo ser deus." Estes traços dos gatos ("Você existe para me servir") e dos cachorros ("Eu existo para servi-lo") são quase semelhantes às atitudes teológicas que adotamos em nossa visão de Deus e nosso relacionamento com ele. Ao usar as diferenças entre cachorros e gatos de maneira descontraída, os autores nos levam a mudar profundamente nossa maneira de pensar. À medida que nos abrimos para Deus e desejamos refletir sua Glória em nossa Vida, nós iremos adorá-lo, ver missões e orar em uma forma nova e completa.

A FIGUEIRA

As figueiras são plantas, geralmente árvores, do gênero Ficusfamília Moraceae. Também são conhecidas como fícus,gameleira (ou gomeleira) e caxinguba, palavra de origem tupi-guarani. Há mais de 1000 espécies de figueiras no mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical e onde haja presença de água. O gênero Ficus é um dos maiores do Reino Vegetal.As figueiras ocorrem em todos os continentes, com exceção da Antártica.

A figueira do figo comestível (Ficus carica) é a primeira planta descrita na Bíblia, quando Adão se veste com suas folhas, ao notar que está nu (Gênesis 3,7). A origem da espécie parece ser do Oriente Médio.
O figo comestível era cultivado em todas as civilizações do Mediterrâneo na antigüidade, incluindo os povos egípcios, judeus, gregos e romanos. O figo comestível tinha a vantagem de poder ser secado e se manter adequado à alimentação durante meses. Para atravessar o deserto, os povos antigos do Oriente Médio e norte da África utilizavam frutas secas, entre elas o figo, ricas em nutrientes e fáceis de conservar.
Como as espécies ocorrem nos continentes americano, africano, asiático, na Europa e na Oceania existem várias tradições culturais dos povos destes continentes, incluindo tradições religiosas, que tratam de figueiras.
O figo é considerado um fruto sagrado para os judeus. Ele faz parte dos sete alimentos que crescem na Terra Prometida, segundo a Torá (Deut. 8), o Antigo Testamento dos cristãos. São eles: trigocevadauva, figo, romãoliva e tâmara (representando o mel).
Para os budistas a figueira Ficus religiosa é venerada pois, debaixo de uma delas, Buda alcançou a sua revelação religiosa.
Na Grécia antiga o figo era considerado um importante alimento e a sua exportação era proibida.
A descoberta por arqueólogos israelenses de que o figo já era cultivado na Cisjordânia há 11.400 anos, segundo a revista História Viva, nº 41, p. 17 - "Prato de resistência", demonstra que desde o neolítico o figo é ingrediente importante no farnel de muitas civilizações, especialmente o figo seco, pois era conservado e armazenado para consumo em épocas adversas como o inverno.
No Egito antigo o figo era o alimento usado para a engorda do ganso para a produção do foie gras (o fígado de ganso gordo). Ainda no Egito, ele era também utilizado no preparo de pães artísticos, acrescentados à massa. Na Roma antiga, a técnica de engorda do ganso foi introduzida por Marcus Gavius Apicius(gastrónomo romano do séc. I d.C.). Ao lado do queijo e da cevada, o figo tinha um papel de destaque na Grécia antiga, principalmente em Esparta.
Os maias e os astecas utilizavam a casca de figueiras nativas da região para produzir o papel utilizado nos seus livros sagrados.F. carica, ou figueira-comum, é a árvore que produz os figos comestíveis. Nativa do Oriente Médio e do Mediterrâneo, seus frutos são consumidos desde a antigüidade. É uma das primeiras plantas cultivadas pelo homem. São popularmente consumidos in natura, em compotas e doces. Esta figueira é citada naBíblia, quando Adão se cobre com suas folhas, ao notar que está nu.
  • F. sycomorus, ou sicômoro, nativa do Oriente Médio, possui tronco forte, de grande circunferência. É provavelmente a árvore citada na Bíblia, no livro deLucas, quando Zaqueu teria subido numa árvore desta espécie para ver a chegada de Jesus a Jericó[1]. Os sarcófagos de madeira dos antigos faraós eram feitos com madeira desta planta.
  • F. glabra, ou figueira-brava, nativa do Sudeste do Brasil. É uma figueira de porte gigantesco, com crescimento muito rápido. É adequada para criar sombra em parques ou jardins com áreas extensas. É encontrada nas matas da Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro.
  • F. religiosa, ou figueira-religiosa, nativa da Índia, suas folhas apresentam extremidades ponteagudas. É a figueira sagrada para os budistas, pois sob uma delas Buda alcançou o despertar espiritual. Ela é cultivada no Rio de Janeiro ao longo do Canal do Mangue. Também está presente nesta cidade no Largo do Machado, nos jardins do Museu da República e ao longo do canal da Avenida Visconde de Albuquerque, no Leblon.